Obstetricista em Belo Horizonte

O cuidado na gestação e no parto é uma metáfora de como podemos aspirar por uma assistência adequada desde o nascimento, e também para as gerações por vir

O Melhor para você e seu bebê

Quando pensamos na gestação, precisamos considerar o binômio: mãe e bebê. Uma assistência adequada pré-concepcional, pré-natal e pós parto é essencial. A consulta pré-concepcional é voltada para aquelas pacientes que desejam engravidar. Nesse período, é importante que possíveis comorbidades estejam bem controladas e que alguns exames de rotina sejam solicitados no intuito de diminuir os riscos durante o pré-natal.

O pré-natal corresponde ao cuidado durante a gestação. Nesse período, cada semana conta. O corpo da mulher passa por transformações como inchaço, surgimento de marcas na pele, inchaço, ganho de peso e crescimento do ventre materno. Surgem sintomas como dor de cabeça, sonolência, enjôo e vômitos. É necessário um acompanhamento mais frequente, para que se possa acompanhar de perto todas essas mudanças e a paciente possa atravessar esse momento com mais tranquilidade e também confiança de que as coisas vão bem, de preferência com um obstetra de confiança.

O cuidado na gestação e no parto é uma metáfora de como podemos aspirar por uma assistência adequada desde o nascimento, e também para as gerações por vir

Dúvidas Frequentes

Como calcular a idade gestacional do bebê?

É muito comum a confusão com o cálculo da idade gestacional, que costumamos fazer por semanas - vamos lembrar, cada semana conta muito durante a gestação! Normalmente, utilizamos como referência para cálculo da idade gestacional o PRIMEIRO DIA DE SANGRAMENTO da data da última menstruação (DUM) ou então o primeiro ultrassom realizado durante a gestação, de preferência no primeiro trimestre. Após compararmos os dois cálculos, a depender a diferença de dias entre um e outro, daí elegemos aquele que será a base para o cálculo DURANTE TODA A GESTAÇÃO.

O fato de ultrassons posteriores indicarem uma idade diferente da inicial pode indicar um crescimento acima ou abaixo do esperado para o bebê, mas não significa que ele mudou de idade gestacional. Procure sempre seu obstetra para esclarecer melhor suas dúvidas.

Doutor, eu posso ter parto normal?

Diante dessa pergunta, primeiro precisamos avaliar se trata-se de uma gestação de risco habitual ou de alto risco (gestantes que possuem comorbidades, como pressão alta, diabetes, problemas de tireoide, etc). Considerando gestantes de risco habitual: no passado era relativamente comum contraindicar partos normais através do exame da pelve da mulher, o famoso “tem passagem”. Atualmente, para mulheres que de fato não possuem contraindicações ao parto normal, a única forma de darmos o diagnóstico se tem passagem ou não é durante o trabalho de parto, com contrações efetivas, sem que haja dilatação do colo uterino.

Fora essa situação, precisamos lembrar das condições que indicam cesariana, como vitalidade comprometida do bebê antes e durante o trabalho de parto, inserções anormais da placenta, como aquela que recobre o colo uterino, prolapso de cordão umbilical, cirurgias uterinas prévias (ex: miomectomia) e infecções ativas, como herpes genital e HIV com carga viral elevada.

Quando devo ir à maternidade?

É importante buscar a maternidade em caso de sinais de alarme, como sangramentos, perda de líquido (especialmente aqueles que escorrem pelas perdas) e diminuição da movimentação do bebê (neste caso, recomendamos avaliar antes se a paciente não está em jejum).

Além disso, é importante estar atento aos sinais de trabalho de parto: contrações ritmadas de pelo menos 5/5 minutos, que duram em média 30 segundos e tem maior intensidade. Na reta final da gestação, é comum apresentar dores, especialmente na madrugada, que costumam confundir com o trabalho de parto. Caso não se sinta segura em fazer essa avaliação, entre em contato com seu obstetra para que possa te orientar ou busque uma maternidade!

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